Araguaina

Reunião discute dificuldades enfrentadas por empresários de Araguaína com atividades suspensas

Foto: Marcos Sandes

Representantes da Associação Comercial e Industrial de Araguaína estiveram com o prefeito Ronaldo Dimas, na quinta-feira, 14. Na reunião foi apresentado o cenário de crise enfrentado pelos empresários de Araguaína, com a suspensão das atividades comerciais.

Estiveram presentes, a presidente da ACIARA, Hélida Dantas, o vice-presidente, Denilson Silva e os diretores, Junior Ferrari e Antônia Lopes. O encontro com Ronaldo Dimas foi solicitado pela ACIARA, após uma reunião, por meio remoto, com os empresários de Araguaína. Eles relataram a luta em manter os empregos dos colaboradores, mas por causa da situação econômica, as demissões têm sido inevitáveis.

Uma alternativa levada pela ACIARA ao Ronaldo Dimas, foi a flexibilização do comércio, cumprindo as medidas de prevenção à covid-19, previstas no decreto municipal, nº 222. Mas o prefeito justificou que por causa do aumento de casos de covid-19 no município e ocupação da maioria dos leitos, não há possibilidade, nesse momento, para reabrir o comércio. A preocupação é com a capacidade da rede hospitalar em atender os pacientes em estado mais grave.

Ronaldo Dimas afirmou que a expectativa de flexibilização das atividades comerciais é para o fim de maio ou começo de junho. Mas segundo o prefeito, isso só será possível, se houver uma diminuição da curva da covid-19 e a redução de leitos ocupados.

De acordo com o Decreto Municipal n° 223, de 5 de maio, os serviços não essenciais poderiam realizar a venda no sistema delivery (por telefone ou online) e fazer o take out, que é o recebimento do pagamento de parcelas ou de vendas.

A venda online tem sido uma alternativa para alguns comerciantes conseguirem “respirar” diante de tantos prejuízos. “Temos usado as redes sociais da ACIARA para incentivar as pessoas a continuar comprando nas lojas de Araguaína, seja online, por telefone ou aplicativo”, enfatizou Hélida Dantas.

Mas por conta do Decreto Estadual, que determinou lockdown por 7 dias, a partir deste sábado, 16, os serviços de delivery só podem ser realizados por serviços essenciais.