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Especialista do HDT fala sobre cuidados relacionados à Leishmaniose

A semana do dia 10 de agosto foi instituída por meio da Lei federal Nº 12.604 como o período que celebra, anualmente, a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose. Deste modo, o Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), instituição filiada à Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), sendo referência no atendimento da doença, preparou um vídeo orientativo com o médico dermatologista Ebert Mota, na qual ele esclarece sobre os cuidados, sintomas, prevenção, tratamento e outras curiosidades.

Para se ter uma ideia, de 2019 até o mês de julho deste ano, o HDT-UFT tem o registro de 81 casos da leishmaniose tegumentar e 66 da leishmaniose visceral. No entanto, conforme constata o especialista, no vídeo, é uma doença que ainda é negligenciada no Brasil, e que precisa dessa visibilidade para que a população entenda os riscos e se atentem para as formas de prevenção.

Essa zoonose tem como agente etiológico, nas Américas, o protozoário do gênero leishmania, que é transmitida pela picada da fêmea de diferentes espécies de insetos vetores denominados flebotomíneos (mosquito palha). As suas manifestações variam de lesões ulceradas simples e autolimitadas na pele, até uma doença visceral com manifestações graves.