Araguaína está no ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios, publicado anualmente pela revista Exame. O estudo, produzido pela Urban Systems, avalia as cidades mais atrativas para o desenvolvimento de negócios, destacando as que apresentam as melhores oportunidades para investimentos com base em quatro eixos: desenvolvimento econômico, capital humano, desenvolvimento social e infraestrutura.
A cidade saltou 57 posições no ranking de Desenvolvimento Econômico, saindo do 81° lugar no ano passado para o 24° neste ano. Para o secretário municipal da Fazenda, Fabiano de Souza, a evolução se deve principalmente à desburocratização no processo de abertura de novas empresas.
“A facilidade encontrada pelo empresário para empreender em Araguaína, principalmente devido à desburocratização, pois vale lembrar que o Município foi o primeiro do País a decretar a liberdade econômica, tudo isso, aliado à qualidade de serviços públicos e privados oferecidos, são fatores competitivos que atraem investidores, gerando emprego e renda que impulsionam o círculo virtuoso vivido por Araguaína”, comentou o secretário.
Os dados da Secretaria da Fazenda mostram que no primeiro semestre de 2018 foram 737 aberturas de empresas, já no mesmo período deste ano foram 1.415, crescimento de 92%.
Índice de Qualidade Mercadológica
Na classificação geral do Índice de Qualidade Mercadológica (IQM), Araguaína aparece na 61ª posição, à frente de capitais como Manaus (70°), Fortaleza (81°), Campo Grande (82°), Porto Velho (86°), Teresina (94°), João Pessoa (95°) e São Luís (97°).
O IQM classifica os 317 municípios brasileiros com mais de cem mil habitantes por meio de dados fornecidos por fontes oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Banco Central (Bacen), Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre outros.
São considerados fatores sociodemográficos (crescimento populacional, população economicamente ativa); econômicos (crescimento do PIB, PIB per capita, diversidade econômica, crescimento empresarial, empregos, renda média do trabalhador formal); saúde (leitos, despesas municipais com saúde); educação (percentual de trabalhadores formais com nível superior, número de matrículas em curso superior); financeiro (índice Firjan de gestão fiscal, agências bancárias por 10 mil habitantes); transporte (crescimento frota de automóveis) e infraestrutura (percentual de conexões de banda larga fixa acima de 34Mbps, índice de perdas na distribuição de água).
Os municípios avaliados representam 70% do PIB brasileiro, 62% das empresas, 72% dos empregos formais e 57% da população brasileira.