Araguaina

Após serem retomadas, obras de construção do prédio comercial da Nova Feirinha segue em ritmo acelerado

Seguem em ritmo acelerado as obras de construção do Mercado Municipal da Nova Feirinha. Com a conclusão da terraplanagem, as obras chegam agora à fase de perfuração e concretagem das estacas e blocos de fundação.

“Na sequência será executado o gabarito com a locação da implantação do pavimento térreo, muros de arrimo e calçadas do entorno do empreendimento”, explicou o arquiteto e urbanista José Guimarães, autor do projeto e que acompanha a fiscalização da obra.

O Mercado Municipal da Nova Feirinha contará com boxes comerciais, banheiros, elevador, praça de alimentação e setor administrativo. O prédio também contará com estacionamento e rampas de acessibilidade.

Revitalização
O processo de revitalização da região da Feirinha foi iniciado em junho de 2017. Após a conclusão dos acordos de desocupação dos 82 imóveis do primeiro quarteirão, foi executada a demolição da primeira etapa.

No espaço desocupado, será implantado o novo Mercado Municipal cuja construção é executada pela AP Empreendimentos Eireli, com investimentos na ordem de R$ 4.016.662,12, oriundos de uma emenda da senadora Kátia Abreu, com contrapartida de 10% do Município.

Concluído o novo mercado, os feirantes que estão hoje no prédio atual terão prioridade para realocação aos novos guichês. Enquanto os espaços deixados poderão ser usados pelos comerciantes que desocuparão a segunda etapa do projeto.

A equipe da Prefeitura também realizou trabalhos sociais no local, como conscientização e condução dos dependentes químicos para tratamentos de forma voluntária. De acordo com a Polícia Militar, a violência que existia na região já diminuiu consideravelmente.

Próximos passos

O segundo e terceiro quarteirões da Feirinha serão destinados à construção de uma praça e do Complexo de Delegacias da Polícia Civil. Os 72 imóveis que compõem os dois quarteirões já foram avaliados pela Defesa Civil e contam com o Parecer Técnico de Vistoria e Avaliação das Benfeitorias, que serão devidamente indenizadas.

Foi formada uma comissão com cinco representantes dos moradores para acompanhar todo o andamento do processo, que também é acompanhado pela Defensoria Pública Estadual (DPE).

O próximo passo será o encaminhamento dos processos para o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), que agendará as audiências individuais de conciliação. Somente após os acordos é que será iniciada a revitalização dos próximos quarteirões.