AÇÃO POLICIAL

Suspeito de explodir carro-forte no Tocantins é preso em Goiânia

Wanderson Mendes de Oliveira, conhecido como Chapolin foi preso em uma operação que aconteceu em Goiânia. Ele é suspeito vde fazer parte de uma associação criminosa envolvida em roubos a carro-forte e ataques em agências bancárias no Tocantins. A Operação Sem Divisas levou também à apreensão de três fuzis no Pará.

O suspeito foi identificado pela polícia como Wanderson Mendes de Oliveira, mais conhecido como Chapolin, preso no último sábado no Residencial São Marcos, em Goiânia. Com ele, os policiais encontraram cerca de R$ 109 mil em espécie, além de munições e dois veículos que seriam utilizados nas ações criminosas.

A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP) apresentou os resultados da Operação Sem Divisas, que desarticulou uma associação criminosa envolvida em roubos a carro-forte e ataques em agências bancárias. A ação foi realizada de forma conjunta entre as polícias Civil e Militar.

Com o suspeito, os policiais encontraram cerca de R$ 109 mil em espécie, além de munições e dois veículos utilizados nas ações criminosas. Ele confessou que guardava armas de grosso calibre em Redenção, no Pará. Com apoio do Serviço Aéreo da Secretaria de Estado da Casa Militar, os policiais foram até o município e encontraram três fuzis. As polícias Civil e Militar do Pará também auxiliaram na ação.

O suspeito confessou, ainda, que o restante do dinheiro ficou com demais integrantes da quadrilha. “Repassamos as informações para a Polícia Civil do Tocantins para que as investigações tenham continuidade”, afirmou a delegada Mayana Rezende, do Grupo Antirroubo a Banco (GAB).

Segundo a delegada, Wanderson estava com mandados de prisão em aberto por roubo, tráfico de drogas e receptação. “Agora, ele também vai responder por posse ilegal de armas de fogo e uso de documentação falsa, já que, ao ser abordado, ele apresentou uma carteira de habilitação falsificada”, explicou Mayana Rezende.

De acordo com o comandante do 42º Batalhão da PM, tenente-coronel Durvalino Câmara, a quadrilha atua em diversas ações. “É um grupo extremamente violento, que usa armamento pesado para praticar crimes. Outras seis pessoas já estão devidamente identificadas”, destacou.

Além do GAB, da Polícia Civil, e do 42º Batalhão da PM, o Grupo de Radiopatrulha Aérea (GRAer) também participou da prisão do suspeito. Para o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, o sucesso da operação é fruto dos esforços conjuntos entre as forças policiais. “Com muita técnica e inteligência, conseguimos desvendar os crimes já cometidos e evitar que outras ocorrências fossem registradas, já que temos a informação que a quadrilha cometeria novos ataques no Pará”.

Rodney Miranda também ressaltou que o trabalho integrado é fundamental para continuar coibindo o crime em todas as vertentes. “Nossas forças policiais trabalham unidas. Não há vaidade. Juntos, estamos enfrentando criminosos e colhendo uma vitória atrás da outra. Tanto que, em 2019, nenhum crime relacionado ao ‘novo cangaço’ foi registrado em Goiás”, disse.