AÇÃO POLICIAL

Polícia Civil recupera dinheiro sacado por policial e que foi esquecido em caixa eletrônico

A Polícia Civil do Tocantins realizou, nesta quinta-feira (1º), a devolução, ao verdadeiro proprietário, de R$ 700 reais que haviam sido furtados em um caixa eletrônico de supermercado, na cidade de araguaína, no Norte do Estado, nessa segunda-feira, 29.

De acordo com o delegado Wilson Oliveira Cabral Júnior, titular da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Araguaína e responsável pelo caso, no dia dos fatos, um policial civil lotado na cidade foi até um estabelecimento comercial e, após efetuar compras no local, retirou a quantia de R$ 700 reais do caixa eletrônico, mas acabou esquecendo o dinheiro sobre o equipamento. Minutos depois, ele retornou ao caixa eletrônico, mas percebeu que o dinheiro havia sido subtraído.

De imediato, os policiais civis da unidade circunscricional passaram a investigar o caso e, com apoio da equipe de segurança do estabelecimento, que forneceu as imagens do circuito interno de segurança, foi possível identificar a suposta autora do crime. Assim, a equipe policial chegou até a suspeita, identificada como S.J.S, de 35 anos, a qual foi conduzida até a sede da Delegacia, a fim de prestar esclarecimentos sobre o fato.

Na unidade policial, após ser confrontada com as imagens das câmeras de segurança e demais provas colhidas durante a fase investigatória, a mulher acabou confessando o crime. No entanto, S.J.S se mostrou arrependida e concordou em devolver os valores furtados.

Com a recuperação do dinheiro pela Polícia Civil local, o montante pode ser restituído ao verdadeiro dono, na manhã desta quinta-feira, na sede da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Araguaína. Ainda conforme o delegado Wilson Cabral, a suspeita foi indiciada pelo crime de furto, sendo que, após devidamente finalizado, o inquérito será remetido ao Ministério Público Estadual para a adoção das providências legais cabíveis.

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Em um esforço conjunto para aprimorar as condições de trabalho e fortalecer a formação profissional para o pós cárcere na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas, uma importante reunião e visita interinstitucional foram realizadas nessa segunda, 9, na unidade. O encontro contou com a presença de autoridades e representantes de diversas esferas, incluindo a coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCRIM) do Ministério Público do Tocantins (MPTO), promotora de Justiça Isabelle Figueiredo; o juiz da Execução Criminal Allan Martins Ferreira; o diretor executivo da organização referência em reintegração social Reshape Ceramics, Marco Ribeiro Henriques; entre outros participantes. A finalidade central da ação foi promover o diálogo entre as instituições e buscar formas de colaboração efetiva para o aprimoramento das condições na unidade prisional, com foco primordial de trazer novas oportunidades após o cárcere. A promotora de Justiça enfatizou a relevância dessas iniciativas. “É fundamental que trabalhemos em conjunto para garantir que o sistema prisional cumpra sua função não apenas de custódia, mas também de reintegração social. A educação e a capacitação profissional são essenciais para oferecer uma nova perspectiva aos apenados e, consequentemente, para a segurança de toda a sociedade”, afirmou. Ela também reforçou que a reunião e visita reforçaram o compromisso das instituições envolvidas em buscar soluções inovadoras e colaborativas para a melhoria do sistema prisional em Palmas, com foco na reinserção social e na construção de um futuro mais digno para os apenados. Visita guiada A unidade oferece oficinas de serralheria, construção civil, panificação e costura, voltadas para apenados próximos da liberdade. A visita incluiu a enfermaria, dependências gerais e a sala de ligações telefônicas. Foram apresentadas três salas de aula climatizadas, com capacidade para 30 internos cada. Panorama Durante a abertura da reunião, o juiz Allan Martins Ferreira apresentou um panorama da CPP de Palmas, informando que a unidade possui capacidade para 1.200 vagas e atualmente custodia 830 presos, sendo aproximadamente 500 deles já condenados. O juiz destacou a prioridade da educação no ambiente prisional, lamentando que apenas 90 vagas sejam destinadas à educação formal, com somente 82 internos frequentando as aulas no momento. Ele reiterou seu compromisso pessoal em mudar essa realidade, valorizando e fortalecendo o acesso à educação para os detentos. O gerente de Educação e Renda da Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça, policial penal Dilson Júnior, ressaltou a importância da atuação de empresas privadas na promoção de atividades laborais no presídio e as dificuldades para celebrar essas parcerias. Atualmente, 35 internos recebem remuneração equivalente a um salário mínimo pelo trabalho, e outros 28 trabalham com a remição da pena como incentivo. Foi mencionada ainda a construção de um espaço próprio para oficinas profissionalizantes, com recursos da Secretaria Nacional de Políticas Penitenciárias.

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