Com o foco na promoção de mais conhecimento sobre a campanha Agosto Lilás, o Hospital Regional de Arapoema e Maternidade Irmã Rita (HMIR) está promovendo durante o mês de agosto, um ciclo de palestras sobre o tema. A atividade tem sido realizada para pacientes, acompanhantes e servidores da unidade hospitalar. Agosto é conhecido nacionalmente como o mês de conscientização sobre a violência contra a mulher no Brasil, representado pela cor lilás. É um momento importantíssimo para que os órgãos públicos discutam as questões de gênero e promoção da igualdade e o respeito.
Para a servidora do HMIR, Rayane Galvão, “a campanha serve como um apoio para que situações como estas não continuem presentes no dia a dia no país. O Agosto Lilás serve como um lembrete da necessidade contínua de combater o machismo, o abuso e a discriminação de gênero. Durante esse mês, várias organizações, instituições e indivíduos promovem campanhas, eventos e discussões para sensibilizar a sociedade sobre os diversos tipos de violência que as mulheres enfrentam e como todos podem contribuir para criar um ambiente mais seguro e igualitário, nossa unidade não poderia ficar de fora e ficar sem contribuir”.
“Como psicóloga, acho de tamanha importância espalhar informações a respeito desse assunto e dessa realidade que infelizmente muitas mulheres passam, e que por medo e falta de conhecimento de seus direitos e do tamanho da rede de apoio que existe para ajudar e acolher os casos de violência contra mulher ficam desassistidas. Então a ideia de realizar essas palestras relâmpagos, tem esse objetivo “informar e conscientizar todas as mulheres e pessoas que convivem ou conhecem essa realidade, sobre seus direitos”, disse a psicóloga do HRA, Denise Macêdo.
A próxima palestra será realizada no dia 29 de agosto e será ofertada para os servidores e pacientes presentes na unidade hospitalar.
Campanha Agosto Lilás
A campanha foi instituída em comemoração a Lei Maria da Penha, que completa 17 anos, em 2023 e carrega esse nome em homenagem à farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que durante 23 anos sofreu violência doméstica de seu marido e, após tomar coragem para denunciá-lo, tornou-se um marco na luta pelos direitos das mulheres no país.