ESTADO

Cidadania e Justiça entrega viatura e novos equipamentos ao Grupo de Intervenções Rápidas

Com o objetivo de realizar intervenções táticas prisionais para manter a segurança e a ordem nas unidades penais do Tocantins, em 6 de outubro de 2019, o Grupo de Intervenções Rápidas (GIR) foi criado, regulamentado e capacitado pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju). Diante desta data, a Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, ligada à pasta, realizou a entrega de uma viatura cela plotada, além de novos armamentos aos 21 integrantes do Grupo no serviço diário.

Realizada na base do GIR dentro do Núcleo de Custódia e Casa de Prisão Provisória de Palmas, o secretário Heber Fidelis fez a entrega dos equipamentos e da chave da viatura ao Agrupamento e frisou a importância do Grupo para a segurança penal no Estado. “Foi um ano de muitas conquistas e o GIR traz a tranquilidade para o trabalho diário das unidades penais, por serem capacitados para atuarem em situações de risco, além de promover a prevenção e intervenção em casos de motins. Temos trabalhado para estruturar ainda mais o Grupo, porque é um compromisso conjunto trazer as melhorias ao GIR e, consequentemente, à toda a administração penitenciária”, explicou o gestor.

Durante a entrega, o superintendente de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional da Seciju, Orleanes de Sousa Alves, destacou que, há um ano, um dos desafios da Gestão era regulamentar e capacitar os integrantes do GIR; e, hoje, é possível ver os bons resultados desse trabalho.

“O Grupo colocou o Tocantins no cenário nacional sobre a atuação na solução de conflitos internos das unidades penais, porque antes éramos o único Estado sem esse Grupo. Com o apoio da Gestão, fizemos o curso com referência na Dpoe [Diretoria Penitenciária de Operações Especiais] de Brasília e formamos um grupo forte que nos dá o suporte necessário em todas as unidades penais do Estado, além de atuar na instrução, na capacitação e no operacional dos agentes. Agora, buscamos reforçar ainda mais a infraestrutura para fortalecer o agrupamento como elite do penal do Tocantins à disposição da segurança pública e sociedade tocantinense”, afirmou.

Trabalho desenvolvido

O GIR é composto por 21 integrantes, sendo 20 homens e uma mulher, que passaram pelo curso de formação do específico e foram capacitados para a solução de conflitos no interior dos estabelecimentos prisionais, aplicando os procedimentos e as técnicas adequadas, dentro da legalidade e do uso seletivo da força em todo o Estado.

Para o coordenador do Grupo, Cleiton Arantes, o GIR auxilia na manutenção da ordem nas unidades penais, levando a uma diminuição dos índices de fuga e motins. “O Sistema Penal vem passando por mudanças desde a posse dos Agentes de Execução Penal, mas a criação e a capacitação do GIR vieram para confirmar essa evolução em todas as unidades, uma vez que é a tropa de elite do Sistema. O Grupo é fundamental, porque somos o braço forte nas cadeias, disponíveis sempre que acionados por qualquer regional”, ressaltou.

Girianos

Integrante do GIR há um ano, ou giriano, como são chamados, Victor Marcel Póvoa sempre é perguntado sobre sua atuação e afirma que seu maior orgulho é ser membro do Grupo. “Eu sempre digo que eu sou o GIR, assim como meus colegas. Somos membros do grupo, o corpo que faz movimentar toda a estrutura do penal com segurança. Quando somos acionados, mesmo estando em qualquer lugar, vamos ao trabalho sabendo que missão dada é missão cumprida. É um ano de atuação das pessoas que idealizaram o GIR, todos que fizeram parte desse início, toda essa história que concretizou o sonho de muitos policiais penais que aguardavam, esperaram muito e estamos muito felizes”, contou.

Já a Marileide de Souza e Silva, além de giriana, é a única mulher do Grupo formado inicialmente, e explica que se tornar integrante era um sonho concretizado há um ano. “Pra mim, é uma satisfação, porque antes mesmo de entrar no Sistema, logo quando vi uma foto de um Grupo de Intervenção on-line, eu pensei quando estiver na Secretaria, farei parte do grupo de intervenção e consegui. Para mim, é um orgulho e quero que mais mulheres ocupem espaços no Agrupamento, pois somos capazes e muitas vezes precisamos nos impor e participar. Não é fácil estar em um ambiente predominantemente masculino, mas no GIR eu me sinto em casa com meus colegas. É a realização de um sonho pessoal e quero que mais mulheres do Sistema Penitenciário possam viver isso também”, finalizou a integrante.