Política

“A população de Araguaína ainda não tem essa cultura de cremação de corpos”, afirma vereador Geraldo Silva que criticou a falta de vagas nos cemitérios da cidade

A cremação de corpos e a falta de local para sepultamentos têm despertado a preocupação de muitos araguainenses. A sessão desta terça (29) da Câmara de Vereadores de Araguaína recebeu no plenário a secretária de Assistência Social, Trabalho e Habitação do município, Fernanda Ribeiro e para que esses temas, sejam debatidos com maior clareza e profundidade.

A população compareceu em peso para acompanhar a discussão.

Foto: Geovanni Pereira

Autor do requerimento que pediu essa sessão especial, vereador Geraldo Silva, explicou o tema precisa ser mais debatido.

“Muitas pessoas vão visitar os túmulos dos entes queridos como uma forma de tradição e lembranças. Mas com a cremação os familiares não têm essa possibilidade. Não consigo entender que Araguaína é tão grande e não tem vagas nos cemitérios, as vezes tendo que usar os cemitérios de cidades vizinhas”, afirmou o vereador Geraldo Silva.

Secretária Fernanda

Entenda

Em funcionamento há mais de 60 anos, o Cemitério São Lázaro tem mais de 38 mil sepultados. Com uma área de 50 mil metros quadrados, o local já está totalmente ocupado.

No Cemitério Jardim das Paineiras, os 300 jazidos ofertados já estão ocupados. A situação impossibilita funerais de corpos por meio do benefício ofertado pelo Município de auxílio-enterro para famílias carentes.

No modelo de cremação, o velório domiciliar será mantido com a oferta do caixão para a família pela Fundação de Atividade Municipal Comunitária (Funanc). Depois do velório, a fundação doará também uma urna de madeira, oval ou quadrada, para armazenamento da cremação em local que os parentes preferirem.